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Leitura / pesquisa : nutrientes necessários à sobrevivência intelectual.

domingo, 28 de novembro de 2010

Comando da atividade com os gêneros textuais abaixo.

Caros alunos,
leiam os gêneros de acordo com aqueles que correspondam aos listados no seu caderno.

Gênero textual : Editorial

A polêmica é o coração mesmo da ciência!
(Jorge Nóvoa)

Não existe ciência exata!
Não existe nenhuma ciência que seja, realmente, neutra e não polêmica. A polissemia da palavra História inclui por definição o sentido da palavra polêmica. Se a história não é uma ciência exata (admitindo que exista uma tal ciência) e se o material sobre o qual ela se debruça é por natureza carregado de “imprecisões” e vulnerável à ação das mais diversas ideologias – sobretudo àquela da ideologia dominante -, como poderíamos imaginar a história com a placidez de opiniões que podem supor, realizar conjeturas, mas com uma neutralidade permanente no seu presente?
Isso não diminui de uma vírgula sequer, o seu caráter científico. Não raro verificamos na nossa profissão que se tem o hábito de dizer que a história é polêmica, às vezes querendo com isso assinalar uma característica que não seria das melhores para uma disciplina que se quer científica. Outras vezes rejeita-se seu caráter científico junto com a sua natureza polêmica, para se construir uma escrita para história bem mais literária, de opinião, mas sem nenhum compromisso com a busca de um abalizamento.
Na verdade, e a depender da problemática em causa, a história é mesmo uma ciência explosiva. Aquilo a que chamamos de sociedade, muitas vezes, não suporta as verdades que a ciência histórica pode revelar. A história da Historiografia prova isso a contento, em todas as épocas e em todas as longitudes/latitudes. Basta lembrarmos as manipulações que muitos documentos da história concreta sofreram. Apagar líderes históricos de fotos, falsificar documentos escritos, são gestos histórico bem conhecidos e que nem sempre a crítica histórica foi e é capaz de detectar, desvelar!
A polêmica sobre os acontecimentos, fenômenos e processos históricos aparece na construção do conhecimento “exatamente” porque aquilo que convencionamos chamar de “consciência” não consegue produzir uma verdade definitiva, absoluta, total, quer porque os eventos são a cristalização de múltiplas determinações, quer porque essas mesmas determinações, causas se manifestam através de inúmeras mediações e ainda porque elas (causa e mediações) muitas vezes não aparecem ao olho nu do cientista social ou o do historiador. Não somente aqueles que são os agentes históricos agem com uma consciência parcial dos processos históricos, como aqueles encarregados de produzir conhecimento, também. Assim, precisamos permanentemente perguntar, não apenas quanta verdade histórica suporta uma dada formação social, como também, quanta verdade histórica é capaz de ver e suportar a comunidade científica. Não raro os artistas enxergam mais, capturam mais “verdades”, e elementos dos complexos processos que necessitamos tanto, ver com “exatidão”. O inconsciente dos processos históricos e as emoções como constitutivas dos saberes, da razão, são dois grandes exemplos.

Gênero textual: Editorial

Notícias Domingo, 28 de novembro de 2010
JC e-mail 2641, de 05 de Novembro de 2004.

Exemplo, editorial de ‘O Globo’ sobre a Lei de Biossegurança

Comparado com o projeto proibitivo que veio originalmente da Câmara, o novo texto da Lei de Biossegurança é um importante passo à frente


Leia o editorial publicado nesta sexta-feira:

Dificilmente a Câmara dos Deputados conseguirá aprovar a curto prazo a Lei de Biossegurança que precisa votar por ter sido modificada no Senado.

É muito longa a pauta de projetos à espera de apreciação: além de outras importantes leis, há projetos de emendas constitucionais e uma série de medidas provisórias, que trancam a pauta.

Mas, com tudo isso, é importante que os deputados tenham consciência da necessidade de conceder aos cientistas brasileiros, o mais rapidamente possível, a liberdade de que eles necessitam para desenvolver pesquisas na área das células-tronco embrionárias.

Embora seja este um novo campo de investigação, já está fazendo surgir aplicações práticas concretas, que demonstram seu potencial curativo fantasticamente promissor.

Não é por outro motivo que os eleitores da Califórnia aprovaram a emenda 71, que destina US$ 3 bilhões às pesquisas com células-tronco, causa defendida com veemência por seu governador, o mais do que conservador Arnold Schwarzenegger.

O caso chama a atenção porque o ex-ator, ao contrário de outros republicanos (como Ron Reagan, cujo pai sofria do mal de Alzheimer), não tem interesse pessoal no desenvolvimento de tratamentos médicos para doenças degenerativas hoje incuráveis.

Apenas o convívio com pessoas como o recentemente falecido Christopher Reeve, que ficou tetraplégico após um acidente, ou Michael J. Fox, que sofre do mal de Parkinson, parece ter sido suficiente para convencer Schwarzenegger de que é fundamental apoiar a pesquisa.

O projeto que retornou do Senado ainda inclui graves restrições à ciência, como a limitação das pesquisas às células de embriões congelados há pelo menos três anos nas clínicas de fertilização — embriões descartados que, com qualquer tempo de congelamento, vão acabar no lixo.

Também algum dia será preciso admitir a clonagem com fins terapêuticos, hoje vedada, e que é particularmente promissora.

Ainda assim, comparado com o projeto proibitivo que veio originalmente da Câmara, o novo texto da Lei de Biossegurança é um importante passo à frente. Merece ser apreciado com rapidez e aprovado pelos deputados.
(O Globo, 5/11)

Gênero textual: Resenha (de filme)

Ai que Vida!


Quem, mesmo que acidentalmente, viu alguma cena de novela ou filme retratando o nordeste, protagonizada por atores do eixo Rio/São Paulo e acha que o nosso jeito de ser e nosso sotaque é assim, permita-me dizer o quanto está enganado. Os atores e atrizes fazem personagens caricatos, quase sempre ridicularizando os tipos, os falares do povo, em sua maioria desrespeitosos com nossa cultura e nossa gente.
Quem acompanha o desenrolar de uma campanha eleitoral numa cidade pequena, certamente que já presenciou cenas do tipo que aparecem nesse filme bem humorado, mas muito sério no trato respeitoso com a alma do povo nordestino. São tipos do nosso convívio, cenas e locação familiares, com atores e atrizes locais, o que garante a veracidade do sotaque e o jeitinho de ser tão peculiar do povo nordestino.
Ainda não conheço o Piauí e fiquei encantada com o filme. Recomendo que vejam e divirtam-se também com o olhar bem humorado do diretor, o jornalista e cineasta Cícero Filho, que dá uma aula de como se faz arte, mesmo nas condições mais adversas.
O resumo da história leiam na sinopse abaixo, mas, qualquer semelhança com o processo eleitoral em curso, não é mera coincidência.

Ah! Obrigada a Lívia, bela piauiense, pelo presente!

Sinopse

Em meados dos anos de 1990, a fictícia cidade de Poço Fundo, no interior do Nordeste, está vivendo um verdadeiro caos em sua administração pública. O Prefeito Zé Leitão (Feliciano Popô) é um corrupto de mão cheia, capaz de tudo pelo dinheiro, seu egoísmo é a sua principal característica.

Zé Leitão já governa Poço Fundo há quatro anos, mas nada fez pela cidade em seu mandato. A população não consegue enxergar as coisas ruins que o prefeito faz. São iludidos com as falsas palavras de Zé Leitão e subestimados com os “programas sociais” que são realizados em seu mandato. Visto isto, a micro-empresária Cleonice da Cruz Piedade (Antonia Catingueiro) se revolta com os absurdos administrativos de seus governantes e decide “acordar” o povo sobre a atual situação da cidade. E luta pelos direitos do seu povo e conseguirá arrastar multidões em seus claros discursos, tornando-se assim querida por toda a população da cidade.

O filme também conta com uma segunda vertente: o triângulo amoroso entre Jerod (Welligton Alencar), Valdir (Rômulo Augusto) e Charleni (Irisceli Queiroz).

Nota de produção
“Ai que vida "
Gênero: Comédia
Duração: uma hora e meia
Direção Geral: Cícero Filho
Classificação: 12 anos
Vejam essas duas postagens interessantes sobre o filme:
http://www.overmundo.com.br/overblog/filme-piauiense-ai-que-vida-e-sucesso-de-publico
http://www.overmundo.com.br/overblog/filme-piauiense-em-detalhes




EDNA LOPES

Gênero textual: Resenha (de filme)

Tropa de Elite 2

O filme de “ficção” mais real dos últimos tempos traz de volta a telona o já famoso Capitão Nascimento, agora como coronel que após uma mal sucedida invasão a um presídio é exonerado da polícia, mas graças a sua popularidade acaba sendo promovido a Sub Secretario de Segurança. Agora o engravatado coronel aproveita-se de sua nova posição para combater de forma bem sucedida o tráfico de drogas nas favelas do Rio de Janeiro. Com os traficantes enfraquecidos, as milícias compostas por policiais corruptos tomam conta das comunidades, extorquindo seus moradores através de cobrança de taxas de segurança, manipulando o comércio e serviços da região, assassinando todos que por ventura cruzarem seu caminho. Mas o buraco é mais embaixo quando ele descobre que a milícia está envolvida com a alta cúpula do governo, agora sozinho tem que enfrentar o sistema a qual pertence e que se voltou contra ele e de quebra proteger sua família. Não, eu não estou transcrevendo as manchetes dos jornais, esse é o enredo desta irretocável produção nacional que vai muito além das melhores expectativas e supera em longe qualquer outro filme já produzido no Brasil. Um filme de ação policial com todos os ingredientes necessários para prender sua atenção do início ao final. A conclusão final? Prefiro não comentar, e deixar que os aplausos recebidos ao final da sessão de cinema falem por si. Certamente Tropa de Elite 2 é um divisor de águas no cinema brasileiro.


Leia outras resenhas
Blog do Buraco por Ricardo Leão
Publicado no Recanto das Letras em 16/11/2010
Código do texto: T2619697

Gênero textual : Resenha (de filme)

A SAGA HARRY POTTER

O filme promove uma desmistificação a respeito dos bruxos que em muitos períodos da história foram perseguidos e torturados.
A produção cinematográfica trabalha a magia e as forças sobrenaturais como algo natural e que transforma o filme em uma das produções mais famosas do mundo.
O que era temido e considerado do “mau” foi transformado pela mídia em algo interessante e que visa mostrar aquilo que as pessoas tanto desejam (poderes sobrenaturais) um anseio de todos.
A saga promove uma relação entre o mundo da magia com o mundo real, onde os personagens vivem sentimentos como: intrigas, paixões, conflitos da vida cotidiana.
Todavia, é visível que Harry Potter trouxe inovação e criatividade no que se refere as produções cinematográficas.
Tal feito se reflete no grande numero de bilheterias vendidas pelo mundo. Entretanto o filme transformou os personagens em símbolos de sucesso e popularidade nós quatros cantos do mundo.
Enfim, a saga promete deixar saudades nas telonas espalhadas pelo mundo, pois o filme já faz parte da vida contemporânea de bilhões de telespectadores que transformam a magia cinematográfica em uma fantasia do mundo real.

(Dhiogo Caetano)

Genêro textual : Artigo de opinião

Alunos hoje, Mestres amanhã

Educar (não ensinar) é a tarefa mais difícil para qualquer ser humano. Ensinar pode ser fácil, entretanto, educar envolve abnegação e acima de tudo dedicação.

Homens e Mulheres recebem este papel magnífico: Formar cidadãos, não meros acumuladores de conhecimentos, mas indivíduos dispostos a fazer o melhor para a sociedade em que vivem. Estes digníssimos seres são conhecidos como professores ou mestres. Prefiro chamá-los de “Sábios”.

Nesta sociedade em que diplomas são suficientes, os Sábios mestres da Vida, são desvalorizados. Este é um fenômeno abrangente, que envolve todo o mundo. Um advogado ganha muitas vezes, o triplo do salário de um professor (no mínimo). Não é só o dinheiro, um professor não é respeitado pelos alunos e subitamente, por todos. Nem é mais novidade que se tornar um professor deixou de ser um sonho para se tornar um pesadelo.

Mas como respirar um novo ar, num ambiente poluído com corrupções, pobreza, e desrespeito? Como ser muito mais que professor para um aluno, e sim um exemplo, símbolo de alguém que este o poderá imitar? A resposta é simples – Renovação.

Não quero dizer que é necessários novos professores, mudanças de cargos relativos à educação. Não, não é isso. A renovação que proponho se refere ao ponto de vista pessoal, ou seja, eu posso, consigo e vou me tornar melhor no meu papel como educador.

Acredito que fazer a nossa parte, ensinando com devoção e amor, por si só, são princípios para a mudança. Precisamos, antes de tudo sonhar com melhoras e se elas não virem rapidamente, ao menos fizemos nossa parte.

Tampouco devemos nos esquecer, Alunos hoje, Mestres amanhã.

(Lukas Pymentel)

Genero textual: Notícia

Polícia | 26/11/2010 11:19 | Redação

Mulher é presa em flagrante por tráfico de drogas em Palmas
Fotografias

* Divulgação/Denarc Divulgação/Denarc

Na manhã desta sexta-feira, 26, a Delegacia de Narcóticos da Polícia Civil de Palmas apreendeu a jovem Luzia Eleny de Almeida. No ato da prisão, que aconteceu na quadra 409 Norte, a jovem estava em posse de 36 pedras de crack, 13 tabletes de maconha, além de 5 celulares e aproximadamente R$ 560,00.

De acordo com informações da Denarc, a mulher foi presa em flagrante por tráfico de drogas, após a equipe da polícia ter encontrado dois dos tabletes de maconha com um usuário que admitiu ter comprado a droga de Luzia.

Após o registro do auto de prisão em flagrante, a mulher será encaminhada para a Unidade Prisional Feminina de Palmas, ainda nesta sexta.

Punição

Vale ressaltar que a punição em caso de prisão em flagrante por tráfico de entorpecentes é de 5 a 15 anos de reclusão e pagamento de R$ 500 a R$ 1,5 mil “dias-multa”, de acordo com o código penal brasileiro.

Da redação com informações da assessoria da Denarc

Gênero textual: Conto

A MOCINHA E O SAPO
A mocinha passeava à beira de um lago,quando, de repente, apareceu um sapo dizendo:
_ Olhe, eu sou um professor,
solteiro, recém-formado, mas fui
transformado em sapo por uma bruxa malvada. Se você me beijar, eu volto ao normal e me caso com você. Seremos felizes para sempre!
A mocinha, toda contente, pegou o sapo e o colocou na bolsa. E foi andando para casa. O sapo começou a ficar impaciente e perguntou:
_ Ei, moça! Quando é que você vai me beijar?
Ela respondeu:
_ Nunca! Um sapo falante dá muito mais dinheiro que um marido professor.

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

PLANO DE AULA : ASSISTINDO, COMENTANDO E DIVULGANDO

Plano de Aula – Assistindo, Comentando e Divulgando

Autores: Aldo Marcos e Maria Helena Pires

Dados da Aula
O que o aluno poderá aprender com esta aula
O aluno, durante o desenvolvimento desta aula, poderá:
• Discutir uma lenda do folclórico brasileira em um filme de animação,
• Argumentar oralmente, baseado no anime, sobre a preservação o meio ambiente,
• Aprimorar a interpretação e a compreensão de texto áudio visual.
• Produzir um resumo do vídeo assistido;
• Divulgar o vídeo por meio de uma propaganda no ambiente escolar e,
• Comentar a aula nos Blogs:

- aldosocram.blogspot.com
- mariellenapires.blogspot.com

* Duração das atividades : 04 aulas ou encontros

Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno

Espera-se que o aluno tenha:

- Domínio das habilidades de escutar de textos orais:
- Reconhecer o papel contextual e o papel complementar de elementos não linguísticos para conferir significação aos textos (gesto, postura, entonação de voz e imagens)
- Domínio do registro linguístico adequado aos propósitos do trabalho proposto.
- Produzir considerando o destinatário, finalidade e as características do gênero textual – Propaganda.
- Reconhecimento da função do uso de um determinado gênero textual - Propaganda.

* Estratégias e recursos da aula

Aula 1: duas aulas de 40 minutos

Assistir ao vídeo: Juro que vi – o curupira. Desenvolvimento de um trabalho de interpretação por meio de imagens selecionadas do vídeo assistido.




http://www.portascurtas.com.br
Usar imagens do filme para a interpretação oral da temática abordada no vídeo.

2º momento da aula – Prática de escrita e produção textual

Realizar a produção de um resumo em dupla do curta metragem. Primeiramente, o professor passará orientações de como elaborar um resumo. Depois, os alunos seguirão os seguintes passos:

1. Rascunhando.
a. Produzir um rascunho do resumo do vídeo assistido. (Em dupla)
2. Lendo.
a. Os alunos lerão o rascunho de outra dupla para analisá-lo e fazer alguns comentários do lido.
3. Passando a limpo.
a. Reler e reescrever o resumo comentado pelos colegas.

3º momento da aula – Prática de Produção Textual - Propaganda

Discutir com os alunos a finalidade, o destinatário, suporte e ambiente de circulação do gênero textual a ser produzido (Propaganda).

Aula 2: duas aulas de 40 minutos

Produção textual – Propaganda

Objetivo da Produção Textual:

• Divulgar o vídeo: Juro que vi – o curupira para os alunos da unidade escolar.

1º momento da aula de produção textual.

• Produzir um rascunho de uma propaganda,
• Analisar se o rascunho apresenta as características básicas de uma propaganda,
• Reescrever o rascunho em: Cartolina ou papel madeira
• Expor a propaganda produzida no pátio da unidade escolar.
• Produzir um relato comentando as aulas para postar nos blogs:
o Aldo Socram (aldosocram.blogspot.com)
o Marielena’s blog – Ensinado e aprendendo com as TIC. (mariellenapires.blogspot.com)

Avaliação

Avaliação acontecerá por meio da participação dos alunos nas atividades propostas.

Recursos:

• Vídeo: Juro que vi – o curupira
• Data-show
• Notebook
• Caixa de áudio
• Cartolinas e papel madeira
• Canetas hidrocolor

Juro que Vi: O Curupira / I Swear I Saw: The Curupira - (Zona Animada! /...

DEIXE O SEU COMENTÁRIO SOBRE A AULA COM ESSE VÍDEO!

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Socializando uma experiência com projeto em sala de aula.

No segundo semestre de 2009 desenvolvi o projeto com o tema “A influência (ou não), da linguagem virtual, utilizada em bate-papos na internet, nas produções textuais dos alunos.”.
Inicialmente foram ministradas duas aulas em que se desenvolveram práticas de leitura e análise oral e escrita de duas cartas: uma numa modalidade mais formal e outra na menos formal. Os alunos deveriam destacar características que possibilitassem caracterizar o gênero carta, características como localização, saudações (vocativo), data, remetente, destinatário. Foram abordados também tema, função e tipo de linguagem predominante em cada uma das cartas, destacando as especificidades lingüísticas de cada uma. A escolha dos gêneros carta formal e carta informal se deve ao fato de estes gêneros estarem contemplados no RC/TO e no planejamento do bimestre.
A segunda etapa desse projeto compreendeu levar os alunos para uma aula no laboratório de informática Durante duas aulas os alunos tiveram a oportunidade de, através do manuseio do computador, abrir o seu Orkut e postarem recados e scraps a seus amigos ou à professora para que, posteriormente pudéssemos identificar, nas mensagens enviadas, se os alunos empregavam os recursos linguísticos adequados àquela situação de comunicação. Caso algum aluno não possuísse seu Orkut, teve a oportunidade – com a ajuda de seus colegas – que possuíam mais habilidades com a tecnologia – de criar seu próprio Orkut, por exemplo. A atividade de criação de Orkut e mensagens para nele veicular, também era “sugestão” do RC/TO e contempladas no planejamento bimestral.
Para desenvolver a atividade descrita acima as turmas foram divididas em dois grupos. Devido à quantidade de alunos ser superior a trinta e cinco, não haveria espaço, acomodação nem computadores suficientes para trabalhar com todos eles ao mesmo tempo, nem mesmo em grupos. Assim sendo à divisão das turmas ficou da seguinte forma: um grupo foi encaminhado ao laboratório de informática e o outro ficou na sala de aula fazendo leitura análise e discussão de gêneros digitais como e-mail, scraps, recados do Orkut e do MSN impressos. Esses alunos foram monitorados por outra professora de Língua Portuguesa.
Perdeu-se muito tempo com a mudança dos grupos de alunos de um ambiente para o outro. Isso se deve ao fato de, como foi destacado anteriormente, o laboratório não possuir condições físicas de acolher todos os alunos de uma só vez. Caso fosse possível levá-los todos de uma só vez, ganharíamos mais tempo e a aula renderia muito mais.
Mesmo com tantos entraves, é interessante destacar quão grande foi a euforia e o entusiasmo desses alunos nesse dia. A comprovação disso é que, ao término das aulas, os alunos que estavam no laboratório não queriam de lá sair e os que aguardavam na sala estavam ansiosos por saírem da sala de aula e adentrarem o laboratório.
Na terceira etapa desse projeto foi solicitado aos alunos que produzissem uma carta formal – cujas abordagens sobre suas características e funcionalidade já haviam sido feitas e revisadas antes da proposta da atividade. Esta carta seria direcionada à Diretoria Regional de Ensino de Araguaína, podendo ser transformada também em um E-mail, solicitando a uma autoridade competente, providências para a melhoria das condições do laboratório de informática da escola aqui focalizada.
Tal reivindicação deve-se ao fato de terem sido discutidos, apontados, e detectados os motivos pelos quais as aulas contemplando o laboratório de informática não aconteciam com frequencia, e quando aconteciam, não eram de modo satisfatório e/ou eficiente.
Também se objetivava com a produção da carta formal investigar se neste gênero textual – produzido pelos alunos – havia presença de recursos linguísticos próprios de gêneros digitais como recados do MSN ou Orkut e/ou, se tinham conhecimento acerca dos recursos linguísticos usados na carta e, também, se se deixavam influenciar pela linguagem da Internet durante a produção de outros gêneros textuais.
Finalmente, no início do ano letivo de 2010 os (as) autores (as) das melhores cartas selecionadas foram levados novamente ao laboratório de informática para, após criarem seus endereços de e-mails, transformarem as cartas produzidas em um e-mail, solicitando melhorias no laboratório de informática de sua escola, e o enviassem para a Diretoria Regional de Ensino de Araguaína. Tal atividade teve a duração de quatro aulas e foi realizada no dia do meu planejamento semanal.
A partir da análise das cartas formais produzidas pelos alunos, foi identificado que as “inadequações” presentes nesses textos (as cartas), em sua grande maioria, não são de origem internetiana: as marcas da escrita virtual nestes textos são em quantidade insignificante em relação às outras encontradas que podem ser resultantes da pouca prática do exercício de leitura significativa e, talvez, descontextualizada do universo de escrita desses alunos tais como marca da oralidade; ortografia; hipercorreção; equívoco gramatical; ausência de pontuação / inadequação de pontuação uso inadequado de letras maiúsculas e juntura. Eis alguns exemplos abaixo.


LINGUAGEM ORAL

1-Eu queria que eles colocasse mais computadores e mais espaso e que eu vou agradese muito e que nois vanos quais todos os dias e que eu nuca vou esquece esse favor.

LINGUAGEM ESCRITA

1-Eu queria que eles colocasse mais computadores e mais espaso. Eu vou agradese muito. Nois vanos quais todos os dias. Eu nuca vou esquece esse favor.

INCORREÇÃO ORTOGRÁFICA

1- podeno / nosa / ensolava / firmesa
2- pordessemos / profesora / abraso
3- faze / abri / presizando / presisão
4- li / nois / escrevie / pessa / nau
5- aumentace / nuca / lanpadas / i
6- fose / consuta / prescisa / cecretário
7- pressizamos / presisamos / peso
8- Infestir / ajuden / melhor/ sestos
9-atensiosamente / antesiosamente
10-pedi / amutuado / voçe / nossar
11-ispaço / podese / poção / comese
12-tarefaz / apredizage / agradese
13-coprar / dezorganizada / arumase

ESCRITA ADEQUADA

1- podendo / nossa / isolava / firmeza
2- pudéssemos / professora / abraço
3- fazer / abrir / precisando / precisão
4- lhe / nós / escrevi / péssima / não
5- aumentasse / nunca / lâmpadas / ir
6- fosse / consultar / precisa / secretário
7- precisamos / precisamos / peço
8- Investir / ajudem / melhor / cestos
9-atenciosamente / atenciosamente
10-pedir / amontoado / você / nossa
11-espaço / pudesse / possam / comece
12-tarefas / aprendizagem / agradece
13-comprar / desorganizada / arrumasse



Recados do Orkut

a vida nao e so momentos de alegria tem momentos triste................prima lliiinnnnnnnndddddaaaaaaaaaaaaaaa


oi como vai so na paz com o vigila e isso ai


SERA QUE UM DIA VC AINDA SERA MINHA CUNHADA

iaê miga como vai so curtindo o vigila ehim beijos e at+!!!

oi ranata tudo bom






Recados do Orkut

vc ta online
como esta sem mim bj te adoroooooooooooooooooooooo

oi miga como vai beijinho te doluh demaize!!!!!xerim e felicidades!!"!

discupa.


oiiiii!!!!!!!!!!BRIGADHUuUuUu
pra vc também
até as aulas de prisao perpetua do ano que vem
te dolo!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
xero sua miga lary!!!!!!!!!


vc tem msn se tever me manda se for possivel.



eita,eita,tá na maio fama heimmm
bjimmmmmmmmmmm....
coloca uma foto do seu namorado pra eu ver!




Recados do Orkut

oi professora tudo bom?????
consegui criar a comunidade q vc pediu!
depois procurar e se torna menbro dessa comunidade ae!
leitores do 8''a''

Ok! Vou dar uma olhada e depois te falo. Bjos. Vc vale ouro menina!!! Parabéns pelo seu esforço.

VLW professora vc tbm é otima!!
professora não deu pra mim te dar uma resposta ontem pq esta tendo uma reforma na minha ksa ai não deu pra ligar o computador pq tinha acabado de colok a ceramica!
bjosssss
a
Td bem, olha, acho q/ descobri como postar os comentários sobre as aulas de leitura. Acho q/ vc deveria deixar, pelo menos por enquanto, esta comunidade aberta a apenas os alunos da sua turma.Vc fez ela aberta ao público. Conserte por favor


ta bom vou v isso agorah!


dê uma olhada nos links q/ criei e tente escrever algo. Eu já escrevi.

ta bem!
professora eu já editei coloquei somente para membros da comunidade!


ta bom!
vou fazer isso!
bjoo

oi fessorinha tudo bem com a senhora ? quanto tempo ne ? deu uma sumidinha esses dias .bjs de renata !

Oi professora sou eu danylla, passa na nossa sala p/ nós irmos na sala de informática mais uma vez!!!.

ola pro nuca mais passou la na escola para nois irmos na sala de informatica

oi pro como vai?quero que comese normaemte suas aulas

querida porfessora aula de informatica foi otima para estimolar o aperdezado de nossoco parasaber mais da tconologia! beijos de Andressa

oi querida prof estou com saudades da suas aulas espero que volte logo
oi querida prof estou com saldades da
suas aula espero qu vouta logo
bj

oi linda ta muito legal essa aula de informatica to adorano bjsssssssss.

oi professora ta tudo bem com vc

Fica bastante evidente que o computador e a internet foram ferramentas necessárias para esse trabalho. Mas é importante que não se perca de vista a necessidade de estarmos propiciando aos alunos situações diversas de comunicação dentre as quais se inclui, também, os textos mais tradicionais.

domingo, 17 de outubro de 2010

CONCEITO DE CURRÍCULO E O PROCESSO DE INTEGRAÇÃO DE TECNOLOGIAS AO CURRÍCULO

Poderíamos considerar como currículo, na escola, as atividades e experiências que permitem/possibilitem que o aluno aprenda. Compreende atividades planejadas para atingir determinados objetivos educativos e acontecimentos inesperados que se revelam em boas oportunidades para desenvolver projetos de ensino e aprendizagem de modo a intervir e modificar os resultados negativos ou insatisfatórios que possam surgir.
O uso das tecnologias, sob o olhar de Almeida e Prado, quando acontece integrado a um projeto curricular com clareza da intencionalidade pedagógica voltada ao desenvolvimento da capacidade de pensar e aprender com tecnologias, pode trazer contribuições significativas à aprendizagem. Sendo assim pode contribuir efetivamente na potencialização de mudanças na aprendizagem, no ensino e na gestão da sala de aula que consequentemente culminará na transformação da escola e da própria sala de aula que passarão a ser espaços de experiência, de ensino e de aprendizagem ativa, de formação de cidadãos e de vivência democrática. Entretanto as autoras argumentam que existe um desafio bastante complexo nesse processo: criar um design educacional que seja flexível e aberto ao desenvolvimento de propostas curriculares, metodologias de trabalho e estratégias de atuação docente.
O professor e a escola deverão desenvolver atividades contemplando o uso das tecnologias disponíveis para o alcance dos objetivos, tendo em vista a realidade de vida dos alunos.
Para desenvolvermos projetos não devemos nos esquecer de que plasticidade, abertura e flexibilidade são características inerentes a eles. Desse modo, para o desenvolvimento de projetos inicialmente teríamos que negociar com nossos alunos temas de seu interesse, o que de novo intencionam investigar e o que almejam descobrir de novo em um tema já conhecido, por exemplo, o que culminaria em trabalho colaborativo.
Acredito que se as atividades envolvendo tecnologias – desde as mais convencionais às digitais – realizadas no decorrer de um projeto forem significativas, se forem vivenciadas/adquiridas experiências que possibilitem a aprendizagem do aluno no âmbito das exigências educacionais da atualidade, certamente estaremos desenvolvendo ações colaborativas de conhecimentos na integração efetiva de tecnologias ao desenvolvimento do currículo. Teríamos então aquilo que afirma Almeida & Prado o uso da tecnologia na aprendizagem e no desenvolvimento do currículo.

sábado, 16 de outubro de 2010

MUDANÇAS E CONTRIBUIÇÕES DAS TECNOLOGIAS NA ESCOLA

Quando computadores e internet são usados nas atividades curriculares, inovam-se e diversificam-se nossas metodologias de ensino. Estando a escola devidamente munida dessa tecnologia toda, com certeza, como diz Demo “estaremos não só dando aulas, não só instruindo o aluno”- que considero também importante - mas “cuidando para que ele aprenda [...] a pesquisar, a elaborar e ler e escrever” textos – interagindo com o outro através das TIC.
Essa mudança de foco metodológico acarretará em grandes mudanças à nossa atuação docente uma vez que exigirá muito do profissional da educação. Como assegura, Demo, as “mudanças só entram bem na escola se entrarem pelo professor – ele é a figura fundamental. Não há como substituir o professor. Ele é a tecnologia das tecnologias, e deve se portar como tal. ”Entretanto esse “se portar como tal” exige preparação que requer tempo e, também, valorização profissional.
Considerando o que assinala Demo sobre nos preocuparmos mais, nos reinventarmos como professores preocupados não só em dar aulas, mas que mexamos com as novas linguagens, participemos, acompanhemos essa revolução tecnológica e continuemos estudando.
É possível que possamos criar nossas próprias estratégias para potencializar a aprendizagem de nossos alunos. Entretanto é preciso que haja tempo, dedicação e autonomia para criá-las e pô-las em prática.

domingo, 11 de julho de 2010

GÊNEROS DIGITAIS E ESCOLA

Gêneros digitais e escola
Vivemos em uma sociedade em que os avanços da tecnologia computacional revolucionam a comunicação humana. Devemos então levar em consideração a afirmação de Moraes apontando que “caso se possa promover convenientemente a ‘inclusão digital’, ou seja, a possibilidade de que todos tenham acesso à internet, estaremos diante de uma grande conquista social”.

Para este autor, rapidez, praticidade, economia e expressão – muitas vezes informal – caracterizam o diálogo por meio da rede mundial de computadores, a internet. Através dela, segundo o mesmo autor, diariamente os cabos telefônicos despejam em nosso endereço eletrônico, além de mensagens desejadas, um mundo de propagandas, ofertas de serviços.
Ainda, segundo o pensamento de Moraes “Atualmente, muitas empresas, quando oferecem empregos, só aceitam currículos por meio do computador. O e-mail está no cerne da existência contemporânea, fazendo parte do dia-a-dia da indústria, do comércio, da vida universitária (que lança mão dele para o debate e a divulgação científica) e do aparelho governamental”

Estando convenientemente equipada, a escola poderia realizar um grandioso trabalho com seus alunos e possibilitar-lhes uma significativa inclusão no universo digital através da leitura, da compreensão e da escrita de gêneros digitais. De acordo com o que é apresentado pelo RC/TO “vivemos em plena era da informação, e o desenvolvimento de novas tecnologias permitem o contato, entre pessoas, mesmo que estejam fisicamente distantes, um exemplo são os e-mails, blogs, páginas de orkut, fóruns, chats, videoconferências...”

Tecnologia X Educação

"A maior tecnologia da educação"

Me pediram para fazer um poema sobre tecnologia e didática

Mas há tantas provas, tantos estudos, tantos exercícios

Que não consegui realizar a proeza de forma assim tão prática.

Me pediram para fazer um poema sobre didática e tecnologia

Mas há tantos problemas, tantos pensamentos, tantas técnicas

Que mesmo tentando buscar em vários discursos, em diversas teorias

Não teve como atrair as palavras e organizar as métricas.

Mas quando o tema bate na porta do pensamento

E este sente o fusco-fusco da inspiração

Nascem divagações, fantasias e teoremas

Que tomam seus contornos e invadem a imaginação.

Pensei então na imprensa, filha de Gutenberg

Na expansão marítima das Grandes Navegações, mãe da globalização

Na "Belle Époque", filha da industrialização

Na aventura intelectual da internet.

Descubro que entre o desenho da letra no quadro negro à giz

E a pintura da parede de pedra na caverna

Há o instrumento, a máquina, a mola propulsora e natural

Que pela emoção, pelo ímpeto, pela ousadia

Cria as diversas linguagens e atinge suas metas.

Entre o retroprojetor e o data-show

Entre o dvd e o vídeo cassete

Há uma força geradora que a vida conclamou

E em nossos valores o caminho remete.

Entre a disciplina, a cultura e a preservação

Entre a sabedoria, o conhecimento e o encanto

Eis a maior tecnologia da educação

Que é o próprio elemento humano.

(Márcio Rufino)

Hipertexto? O que é?

Para Marcuschi (2005:08), a linguagem é uma das faculdades cognitivas mais flexíveis e plásticas adaptáveis às mudanças comportamentais e a responsável pela disseminação das constantes transformações sociais, políticas, culturais geradas pela criatividade do ser humano. Para este linguista as inúmeras modificações nas formas e possibilidades de utilização da linguagem em geral e da língua, em particular, são reflexos incontestáveis das mudanças tecnológicas emergentes no mundo e, de modo particularmente acelerado nos últimos 30 anos, quando os equipamentos informáticos e as novas tecnologias de comunicação começaram a fazer parte de forma mais intensa da vida das pessoas e do cotidiano das instituições. O hipertexto se encaixa como um dos exemplos mais significativos das palavras de Marcuschi uma vez que surge em meio às mudanças de transformações por quais temos passado.
O hipertexto como assegura Xavier (2005:171), é uma tecnologia de linguagem cujo espaço de apreensão de sentido não é apenas composto por palavras, mas junto com elas, encontramos sons, gráficos, e diagramas, todos lançados sobre uma mesma superfície perceptual... Para este linguista, com o hipertexto, ler o mundo tornou-se virtualmente possível. Segundo Xavier (2005:172) o hipertexto exige de seu usuário muito mais que mera decodificação de palavras que flutuam sobre a realidade imediata.
Ao realizar a leitura de um texto virtual podemos evidenciar o que foi dito por Xavier, pois contrariamente à leitura que se faz de um texto impresso tradicional – que nos exige fazer uso de nossos conhecimentos enciclopédicos ou recorrer a um dicionário e trilhar pelo percurso da linearidade – o hipertexto nos possibilita fazer um percurso diferente: recorrer a bibliotecas virtuais e fazer escolhas acerca da seqüência que desejamos nos orientar ou seguir para fazer uma leitura sem obediência àquela linearidade imposta no texto impresso tradicional.
Através da leitura de um hipertexto podemos dialogar com textos relativos ao tema abordado e nos transportará – professor e alunos – a um aprofundamento desse tema através de links, que como assegura minha colega Belina Fabi, “funcionam como atalhos para novas informações a respeito de termos que constam dentro do próprio texto”.


REFERÊRENCIAS

MARCUSCHI, L. A. & XAVIER, A. C. S. (orgs). Hipertexto e gêneros digitais: novas formas de construção do sentido. 2ªed. Rio de Janeiro: Lucerna, 2005.
XAVIER, A. C. S. Leitura, texto e hipertexto. In: MARCUSCHI, L. A. & XAVIER, A. C. S. (orgs). Hipertexto e gêneros digitais: novas formas de construção do sentido. 2ªed. Rio de Janeiro: Lucerna, 2005.

O que é "confiável"?

O que é "confiável"??
"Indubitavelmente, como em qualquer outro meio de comunicação, na internet circulam informações não muito confiáveis, de modo que merecem ser estudadas e analisadas para que possamos acolher o que é confiável e descartar o não confiável. O site wikipédia “pode” ser um exemplo disso. Costumo usá-lo com certa freqüência, para consultas pessoais rápidas e, às vezes, oriento meus alunos a usá-lo também em suas pesquisas. Um trabalho interessante a ser feito com as informações coletadas nessa fonte de informação poderia ser a comparação das informações, sobre determinado assunto, coletadas nesse site, com as informações sobre o mesmo assunto, em outros veículos de comunicação como livros, com outros professores ou em outros sites. A partir daí poderíamos contribuir bastante com nossos alunos para que desenvolvam as competências e habilidades crítico-analiticas que os possibilitem selecionar o descartável e o aproveitável nos veículos de comunicação e informação."

TICs X Educação

TICs X Educação
Como educador, estar atento ao avanço revolucionário do universo tecnológico é urgente. Felizmente não é tão difícil acompanharmos toda essa revolução: a enorme quantidade de sites que apresentam sugestões de aula e atividades na área de Língua Portuguesa e tantas outras, fazendo uso das TICs, , é a grande evidência disso.

Dominar a língua em qualquer dos seus aspectos é, sim, motivo de orgulho — e também uma ferramenta para avançar na vida. (Veja, 1 999, pág. 101.)

Quem sou como professor e aprendiz?

Ao pensamento de Dowbor “É necessário repensar a escola e a educação no sentido mais amplo. A escola deve ser menos lecionadora e mais organizadora de conhecimento, articuladora dos diversos espaços do conhecimento” seria interessante acrescentar que, como educadores, temos consciência de que vivemos em uma sociedade em que, cada vez mais, necessita-se de conhecimentos que nos possibilitem interagir em diferentes situações sociais.

Os avanços da tecnologia e da globalização propiciaram o surgimento de conceitos inovadores acerca do ensino e da aprendizagem escolares. O mercado de trabalho não está preso apenas à exigência de habilidades que exercitem a memória de seus profissionais, mas, também, e, talvez, até mais, à cobrança de habilidades de aprender novos métodos e aptidões que estão diretamente ligados à era digital.

Professor e aluno podem caminhar juntos nessa trajetória. Profissionais da educação necessitam estar preparados para lidar com o uso de novas tecnologias no ensino. O aluno necessita desenvolver competências e habilidades para atuar com proficiência no universo digital considerando. Entretanto a realidade das escolas impossibilita muito que o desenvolvimento de tais competências e habilidades aconteça efetivamente: nem todos os professores capacitados para o trato com os recursos tecnológicos e precariedade limitações de acesso a esses recursos.

O grande desafio das escolas na atualidade é “letrar digitalmente uma nova geração de aprendizes, crianças e adolescentes que estão crescendo e vivenciando os avanços das tecnologias de informação e comunicação”.

Mesmo diante da constatação de que é impossível desconsiderar o computador como uma ferramenta metodológica importante para o desenvolvimento de habilidades que possibilitem o indivíduo atuar com competência no universo digital no qual está inserido, fica evidente, na prática, que essa “nova tecnologia” ainda não está acessível a todos, principalmente nas escolas, que por este motivo, muitas vezes, deixam de fazer sua parte para a inclusão digital de seus alunos.
Olá!!
Sou graduada em Letras e Especialista e Leitura e Produção Escrita pela UFT. Atualmente ministro aulas, para alunos do 6º ao 9º Ano (Língua Portuguesa e Inglês), no Colégio Estaudual Rui Barbosa em Araguaína.

Internet e Ensino

“com o advento da internet, os alunos estão se engajando, mais do que nunca, em práticas de leitura e de escrita, o que corrobora a ideia de que a mídia eletrônica digital, desde que seja usada de forma contextualizada e integrada com o ensino, pode e deve contribuir para promover uma educação de qualidade.” (Pinheiro, 2009:206)

TICs X Sociedade

“conhecer o código alfabético e ser protagonista nas decisões dos grupos sociais de que participa não basta ao sujeito do século XXI. O exercício efetivo de cidadania na atualidade passa também pela necessidade de saber manipular um computador, de preferência conectado à internet, a fim de ocupar um lugar que a sua contemporaneidade lhe reserva/impõe: é preciso que o homem e a mulher desse século sejam sujeitos letrados também digitalmente” (Araújo (2009:2)

Simplicidade e trabalho

Que ninguém se engane, só se consegue a simplicidade através de muito trabalho. (Clarice Lispector)